América do Sul

Colômbia

A segunda visita à Colômbia e o descanso forçado

De volta à Colômbia! Estávamos duplamente felizes. Primeiro, porque realmente a Colômbia foi uma agradável surpresa. Segundo, porque conseguimos cumprir nosso objetivo na Venezuela, que era pegar o CPD. E em tempo recorde! Estávamos também confiantes que fora acertada nossa decisão de nem tentar enviar o Pezão da Venezuela. Certamente o resultado seria muita dor de cabeça. Por mais que representasse alguns quilômetros a mais na nossa rota, lidar com os colombianos em Cartagena de Indias seria certamente muito mais produtivo.

Pé na estrada! Após a interminável burocracia para finalizar documentação do Pezão na fronteira, partimos, já no meio da tarde, rumo à cidade de Riohacha. Na verdade, nosso objetivo inicial era ir direto ao parque Tayrona, local muito bem falado e onde esperávamos conseguir finalmente curtir uma praia com as famosas águas cristalinas do Caribe. Porém, depois do excelente serviço que a alfândega colombiana nos prestou em nos atrasar por três horas, a parada em Riohacha tornou-se necessária. Chegamos bem ao final do dia e nos hospedamos em uma simples pousada, a uma quadra da praia. Por sinal, a praia do centro da cidade já se destacava por uma bela cor azulada, o que aumentou nossas expectativas sobre a região. 

Saímos para jantar bem ao lado da pousada e, adivinhem?, tinha feijão! Na verdade, não era feijão preto. Era um feijão da cor do nosso “feijão manteiga”, porém com uns caroços imensos, parecendo, como disse a Du, bolas de gude. Mas... era feijão! Mandamos ver! Dormimos sem grandes acontecimentos e saímos bem cedo para o parque. 

Na chegada ao Tayrona, percebemos que ele era realmente um ponto turístico badalado. Vários carros, andarilhos, mochileiros, vendedores, etc. Meio tumultuado, até porque era Semana Santa. Compramos nossa entrada e partimos com o Pezão pra procurar um camping. Sem muita demora, estávamos ancorados e prontos para um almoço. Almoçamos quase de frente pro mar, em uma praia bem legal, porém bravia. Aliás, muito bravia. Era inclusive proibido nadar, com direito a placas informando o número de vítimas das ondas e da correnteza. Parece certa tendência daquela região. Muitas praias são perigosas e vetadas ao nado, o que torna as pequenas e calmas muito disputadas. Depois do almoço, e de um mergulho na praia chamada la piscinita, demos uma bela chapada em umas esticadeiras na areia. Relax total! No final da tarde sobrou energia até para uma corrida de vinte minutos, algo que há muito não acontecia.  

Preparamos nosso jantar, pra variar, um macarrão, e dormimos nossa primeira noite. Um pequeno ventilador salvou a madrugada, porque a brisa do mar, em função das inúmeras árvores ao redor, não alcançava o camping. Noite tranqüila, poucos mosquitos. 

Acordamos no dia seguinte razoavelmente cedo. Após lauto café da manhã, partimos para uma caminhada de quarenta minutos para conhecer algumas outras praias mais afastadas. A caminhada foi bem legal, por uma trilha larga, na qual nos divertíamos imaginando como seria passar com o Pezão em cada parte. Depois dos tais quarenta minutos, chegamos a uma imensa praia que, pra variar, era impossível de entrar. Mais dez minutos e chegamos a uma segunda praia, chamada Arrecifes. Era uma praia pequena e protegida, perfeita para um mergulho. Paramos para pegar um pouco de sol... Foi nessa hora que começou um problema que pilotaria nossa rotina pelos próximos quinze dias. Comecei a me sentir mal. O sol no meu rosto dava uma sensação muito ruim, como se queimasse além da pele. E os mergulhos para refrescar também não eram bem vindos, porque a água fria gerava uns calafrios muito esquisitos. Pensei que a corrida do dia anterior e a caminhada pela manhã tinham sido exageradas... Lembrando que tínhamos quase uma hora de trilha para voltar ao camping, pedi a Du pra abortar a praia e iniciar a volta, porque eu precisava descansar. Almoçamos em um dos campings daquela área e iniciamos a volta. No caminho, o cansaço começou a bater. Voltamos, tomamos um banho e demos uma deitada. Comecei a ter muitos calafrios e a sentir febre. Saímos de noite para tentar comer algo, mas simplesmente não tinha fome de nada. Passei uma péssima noite, tendo muita febre e uma tremedeira danada. Só consegui dormir quando apelamos para o paracetamol. Primeiro grande receio: malária! “Vamos direto para o hospital amanhã!”, combinamos. Desmobilizamos pela manhã e partimos para achar um hospital na cidade mais próxima, Santa Marta. Antes da hora do almoço eu já estava sendo atendido. Na verdade, tentando ser. Após uma consulta na qual o médico simplesmente não encostou em mim, ficando somente em frente ao computador e contando com os sinais vitais e a temperatura tomados por um enfermeiro, fui praticamente diagnosticado com dengue. Essa já tinha virado nossa suspeita pela manhã, após algumas conversas com vizinhos de barraca e com funcionários do camping. O exame para dengue deu negativo, sendo isso creditado ao pouco tempo da doença. Provavelmente iria aparecer em outro exame após alguns dias. Saímos um pouco mais tranqüilos, pois diminuíra a chance de ser malária, mas muito ressabiados pelo mau atendimento que tive... Muito patético! Quando perguntei pro médico se ele achava que poderia ser malária, ele perguntou em meio a um sorriso irônico: “queres hacer lo exame para malária?!”. Um riso irônico, do tipo, “quer rasgar dinheiro?”. Como se coubesse a mim decidir se tinha risco de ser malária e se eu deveria ou não fazer o exame... Obviamente, lá, eu não fiz porcaria de exame nenhum. 

Rodamos um pouco, com a Du sempre no leme, e chegamos a Barranquilla, uma cidade a poucas horas de Cartagena. Comecei a ficar bem mal. A febre estava bem alta e os calafrios e dores pelo corpo tinham aumentado bastante. Foi um belo esforço até acharmos um hotel. Passei uma noite de cão, com muita febre e tremedeiras incríveis. Não tinha fome nenhuma, simplesmente a comida não entrava. Começou uma dor de cabeça muito forte... Após essa noite interminável, fomos para Cartagena. 

Hospedamo-nos, literalmente, no primeiro hotel que apareceu no bairro que queríamos. Eu só queria saber de deitar. Era sexta-feira, e tínhamos planejado fazer novos exames no sábado. Incrivelmente, no sábado, eu acordei bem melhor. Tive um suadouro no meio da noite e acordei praticamente sem febre. Incrível! Então mudei os planos e passamos o hospital para segunda-feira, pra dar tempo de aparecer o positivo da tal dengue. Pensei que o pior tinha passado. Porém, a comemoração foi prematura. No final da tarde a febre voltou com tudo. Sem conseguir comer nem beber nada, fui ficando muito mal. A noite foi péssima! Decidimos então partir pro hospital no domingo. Contamos com a ajuda do recente amigo que fizemos, o Angel, irmão do Vicente, lá da família de San Gil. Chegando ao hospital, bem mais estruturado que o de Santa Marta, fui examinado com mais calma e fiz o exame para dengue. Pouco depois, os médicos retornaram com um resultado positivo para dengue, a clássica, não hemorrágica, e com a informação de que eu estava muito desidratado. Fiquei mais tranquilo, pois agora estava diagnosticado e não era malária. Depois de duas bolsas de soro na veia, partimos pro hotel. Ainda era início da tarde. Fiquei deitado o tempo todo. Quando começou a noite, deu a "zica" geral! Tive uma dor de cabeça alucinante. Passei a noite em claro, sem saber o que fazer. Até ir dormir na portaria do hotel, pra pegar um ar fresco, eu fui! Uma dor simplesmente lancinante! Só consegui dormir pela manhã, após tomar um café preto no café-da-manhã do hotel. Acordei e não consegui comer nada. Tentei almoçar algo, empurrei pra dentro, e só consegui um mínimo. A dor de cabeça e o enjôo não passavam. Pensei que seria uma nova desidratação forte e mandei um Gatorade pra dentro. Vomitei ele todo de volta! Falei pra Du que precisava voltar para o hospital, porque não estava conseguindo me hidratar bebendo e precisava entrar de novo no soro. Partimos pro mesmo hospital e estava lotado. A recepcionista foi sincera e nos falou que o atendimento iria demorar. Nos indicou, então, um hospital da marinha. Há males que vem pro bem... 

Chegando ao Hospital Naval, a Du deu uma rodada na baiana pra eu ser atendido logo, porque estava com muita febre. Mal mesmo! Conseguimos entrar e, depois de uns dez minutos, um médico veio me ver com uma dúzia de estudantes. Falei que estava diagnosticado com dengue e que estava muito mal, precisando, provavelmente, ser hidratado via venal. Ele perguntou os sintomas, que eu descrevi em detalhes, e mandou “No creo que sejas dengue”. Pensei na hora que o cara estava de fanfarrice. Passamos o exame pra ele e ele simplesmente nos falou que era um exame negativo, e não positivo! Incrível! Não foi um erro no exame em si! Simplesmente os imbecis do outro hospital não souberam interpretar os resultados, que eram claramente negativos! Fiquei, desculpem, muito puto! 

Mais alguns exames clínicos e a suspeita voltou forte para a malária. O problema é que há muitas doenças que geram os sintomas que eu estava sentindo: febre; enjoo; dores no corpo; cansaço, então o diagnóstico não seria fácil. Fui internado. Fiz exames diários e recebi visitas de médicos plantonisitas e especialistas. Não achavam nada nos exames e não chegavam a nenhuma conclusão. Ainda bem que a Du conseguiu uma internet móvel, pois assim conseguimos conversar com a mãe dela, minha sogrita Sandra, que é médica, e com toda a nossa família para dar notícias. A Du fez de tudo nesses dez dias, ficando de um lado para o outro com o Pezão, fazendo compras quase que diárias no supermercado e ajudando onde podia. Valeu, amor! 

O pessoal do hospital era bem intencionado, mas faltava uma certa estrutura e havia muita informação desencontrada. O Julius arrumou logo um médico influente na Colômbia e falou que ia pedir pra “soltar os cachorros”! Combinamos de guardar o cartucho pra depois, se fosse realmente necessário. 

Resumo da ópera: passei dez dias internado, comecei a ficar bom lá pelo quinto dia de internação, e nada apareceu nos exames. Saí de lá na quarta-feira com a informação de que deve ter sido uma forte virose, mas que não seria nenhuma das sérias viroses conhecidas, pois todas deram negativo nos exames, e que uma sinusite ajudara a agravar o quadro. Fui pro hotel com o objetivo de descansar mais alguns dias, pois logo depois teríamos que despachar o Pezão no navio, o que seria garantia de um esforço perigoso. Minhas suspeitas sobre o que aconteceu unem uma possível virose, uma possível sinusite e uma possível estafa. Os dias que antecederam o início da febre foram de muita correria e má alimentação. Conversei com a Du e combinamos de rever os roteiros para podermos ir mais devagar. 

Na sexta-feira, chegamos às oito horas em ponto no porto para embarcar o Pezão no container. Sabíamos que seria uma batalha boa. Após uma hora de espera, fomos vistoriados pela alfândega sem problemas. Mais alguns minutos e chegou o pessoal de Narcóticos. Tivemos que retirar uma boa parte do que estava dentro do carro para liberar espaço pra cadela Bianca, uma alegre labradora, fazer a parte dela no farejo de drogas. Não demorou muito e já estávamos com tudo de volta dentro do carro. 

Partimos para a área de acesso aos containeres e fomos apresentados à nossa imensa caixa azul. Não precisava nem medir para saber que tínhamos que retirar os dois racks que ficam em cima do carro. Por sorte havia uma empilhadeira, o que facilitou muito o trabalho. Colocamos a barraca, com rack e tudo, em pé no fundo do container. Depois entramos com o Pezão de ré, o mais para trás possível. Aí começou a tarefa de amarrar o big foot de metal. Nessa hora, quem salvou o dia foi nosso amigo João David! O pessoal da empresa de transporte simplesmente não tinha nada descente para amarrar de maneira segura o Pezão, somente uns calços de madeira. Por alguma sorte e muita amizade, tínhamos conseguido com o João seis jogos de imensas catracas. Em conjunto com algumas catracas menores e uma meia dúzia de extensores de elástico, estávamos bem equipados para garantir que o Pezão iria resistir a umas boas balançadas. Valeu, Zidane! 

Na verdade, a navegação não é o problema. O trajeto, curto e costeiro, certamente garantiria uma viagem tranqüila. Cada catracada mais forte tinha, de fato, uma maior preocupação em segurar o conjunto durante o manuseio do container nas operações de transporte, embarque e desembarque. A caixa do teto foi colocada de cabeça pra baixo em cima do capô. Mesmo com algumas proteções, não era o melhor lugar para ela ir, mas simplesmente não havia outro jeito. 

O calor era simplesmente insuportável! Cartagena é especialmente quente. Dentro do container devia fazer uns cinqüenta graus! O trabalho já durava quase duas horas e eu já estava começando a me sentir esgotado, em função da recente baqueada na saúde. A Du ajudava onde podia e arrumou umas águas salvadoras. Conseguiu também algumas fotos da operação, mas não muitas, porque apareceu um figura informando que não era permitido fotografar. Já passava de meio-dia, horário que o porto deveria parar para almoço, e o pessoal do trâmite burocrático estava pressionando para terminar logo.  Últimos acertos... vamos fechar! Ficamos alguns minutos na sombra e o pessoal colocou os lacres. Alívio! 

Depois de algumas assinaturas, fomos pro hotel almoçar, tomar um banho e passar a tarde no ar condicionado. Combinamos com o pessoal do despacho, que nos estava assessorando, que passaríamos no escritório deles na manhã seguinte para fazer os pagamentos finais. 

Durante a noite, um estalo! O pequeno cilindro de gás de cozinha tinha sido embarcado! Diversas pessoas tinham assistido o processo e tinham visto o cilindro, inclusive o responsável pela segurança, e ninguém falou nada... Fiquei encucado. Trabalhei com segurança em espaços confinados e sei que não é uma situação segura. Falei com a Du e ela também ficou preocupada. No dia seguinte, no escritório dos despachantes, falei dessa situação. Eles falaram que é normal e que praticamente todos os carros que são transportados têm cozinha e, por conseqüência, gás. Argumentei que, na verdade, esse processo não era totalmente seguro e que o fato de não ter acontecido nada até hoje poderia ser creditado ao baixo risco, ou seja, à baixa probabilidade de acidente. Porém, apesar de as chances de algum problema ocorrer serem pequenas, não estávamos dispostos a arriscar e queríamos tirar o cilindro de lá! 

Ligamos para a empresa de transporte, que também argumentou que nunca acontecera nada e que o container já tinha sido manejado, sendo a sua desmobilização e abertura um processo difícil e caro. Maldita hora que embarquei o cilindro! Ficamos meio conformados com a situação e começamos a perceber que teríamos que ir assim mesmo. Estávamos tristes, pois eu sabia que seriam alguns dias de preocupação. Fiquei um pouco mais calmo quando ficou claro que eu teria que estar presente na quebra dos lacres e abertura do container, certamente o momento mais perigoso, e então poderia pedir que algumas medidas fossem tomadas, como posicionamento de extintores, não presença de fontes de centelha, como celulares, ferramentas de metal, etc., e, principalmente, posicionar-se atrás das portas durante a abertura, e não de frente para o interior do container... Bem, fomos embora. 

Aproveitamos o final de semana para, finalmente!, dar umas voltas por Cartagena. Em quase quinze dias, tudo o que eu conhecia da cidade se resumia ao quarto do hotel e ao quarto do hospital! A Du ainda tinha dado umas voltas, porém mais para resolver problemas do que passear. Aliás, fica aqui um grande agradecimento ao pessoal do Hotel Cartagena Azul pela atenção dada. Tanto à Du, enquanto eu estava no hospital, como a nós dois nos dias de enfermidade. Aos gerentes Gabriel e Luz e às camareiras Marbelis e Cita, um forte abraço!... Fomos almoçar no Centro Histórico e conhecemos, enfim, a bela arquitetura colonial. Apesar de muito quente, demos algumas voltas para conhecer e tirar fotos. Voltamos mais duas noites para jantar e para a Du tirar mais algumas fotos. Alguns bares convidativos a uma cerveja, como um “Café del Mar” e um “Hard Rock Café”, nos fizeram lamentar ao lembrar que eu ainda estava tomando remédios. 

Na segunda-feira, dia que voaríamos para o Panamá, começou a novidade. O pessoal do envio do Pezão ligou e informou que fora feita uma consulta aos EUA, sendo a situação considerada como “não segura” e que, ou tirávamos o cilindro, ou a carga teria que ser considerada perigosa. Após alguns telefonemas, definimos que a carga iria como perigosa. Mudamos a passagem para o dia seguinte e me dirigi para o porto.


Foi aí que a coisa começou a esclarecer-se! Na verdade, todos esses envios de carros por container teriam que ser considerados como transporte de carga perigosa. Isso é obrigatório, por exemplo, para os carros que se dirigem a Miami: independente do tipo de combustível, independente de ter gás ou não. É carga perigosa, e ponto final! O que estava sendo feito com o Pezão, antes de expormos a situação, assim como em outras diversas vezes, é o transporte de carros para países menos rigorosos, como o Panamá, com gás e com tanques cheios de combustível, sem considerar a carga como perigosa! Obviamente, para não aumentar o custo do processo. Trata-se de uma situação arriscada. Um vazamento de poucos litros de gasolina em um container de alguns metros cúbicos pode gerar uma bela bomba. E de quem seria a responsabilidade?! Boa questão. Seria do dono do carro! Porque, nesse processo, há um papel assinado pelo dono que tem uma parte destinada à descrição de produtos inflamáveis. Assim, se você assina sem citar o combustível ou o gás, você na verdade está afirmando que não há nada inflamável! Se der um acidente, a empresa de transporte certamente vai se valer desse documento para responsabilizar o dono da carga! Ou seja, as pessoas vêm mandando os carros na “santa paz da ignorância”, inocentemente protegidas pela baixa chance de ocorrer algo. 

Fizemos então todo o trâmite para o Pezão ir como carga perigosa Foi uma correria contra o tempo, pois o embarque começaria à noite. Tivemos que emitir e assinar novos documentos de carga perigosa, aprovar a operação nos EUA, além de confeccionar e colar adesivos específicos. Isso garantiria ao container um manuseio mais cuidadoso, um local diferente de estocagem e uma abertura mais criteriosa. Bem melhor. Valeu a experiência para nós, que vamos fazer outros processos parecidos durante a viagem, e para a empresa que nos auxiliou, pois ficaram mais claros para eles os riscos envolvidos. 

No dia seguinte, confirmamos que estava tudo certo e que o navio tinha partido com nosso querido companheiro embarcado. Pegamos o avião para o voo direto à Ciudad de Panamá. O voo foi bem rápido e logo aterrissamos. A primeira impressão da cidade foi boa. Teremos alguns dias por aqui antes do Pezão chegar. 

Saímos pela segunda vez da Colômbia com alguns aprendizados. Saúde e segurança estarão, ainda mais, em primeiro plano. Como marco, terminamos a América do Sul e começamos a Central. As expectativas são muito grandes! As distâncias mais curtas certamente vão ser favoráveis ao menor desgaste da equipe. Seguimos firmes e fortes em busca de novos lugares e experiências!